quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ern... ²

Adoro o fato de passar uma eternidade sem postar e então a postagem sai errada. HAUAAHAAU Ow merda.

Enfim, o texto nem estava bom mesmo, era só pra por alguma coisa aqui antes que eu prometa (para mim mesma, já que eu leio o meu blog e só) que vou escrever algo que preste. A vida de escritora em crise é fogo. HAUAAHAUAAH

Fato que estes dias me falaram sobre o texto da jornalista e do policial. Então prometi contar o que aconteceu depois, mas a diarréia criativa não veio com intensidade... ainda. Eu sei o que acontece com eles dois, but quero deixar lindo. Quem sabe vire um filme digníssimo. HAUAAHAUAAHA

Outro fato é que andei relendo os textos e tem MIL erros de português e odiei? Mas como evito a fadiga, como o carteiro do Chaves, deixo do jeito que está.

Odiei que a maioria dos textos falam de alguém dormente. Estou é ficando velha e. HAUAHAUAAHAAUAHAAUAHAAUAHAA

Eu deveria escrever textos jurídicos também. Ok, eu não deveria. Não sou séria o suficiente pra isso. HAAUAHAAUAHAAUA

E acho que é só.

Ern...

"I walk a lonely road, the only one that I have ever known*" Caminhava sozinha naquele dia, não estava sozinha de fato, apenas era indiferente as pessoas desconhecidas que passavam por perto. Gosto disso, sempre gostei do meu mundo particular. Era fascinante, em certos momentos, a possibilidade de estar só em meio a milhares de pessoas. "Don't know where it goes but it's home to me and I walk alone" Mas em dias como o de hoje, era estranho estar sozinha. Talvez porque torcia inconscientemente para que alguma daquelas pessoas me desse um susto, ou simplesmente caísse, para que assim pudesse rir um pouco. Não estava triste, talvez dormente. Odiava a forma com que nada parecia afetar aquele estado.

"My shadow's the only one that walks beside me" Talvez torcesse para que minha sombra saisse do meu lado e simplesmente viesse me contar asneiras. Há quem diga que a sombra é a companhia mais confiável que se pode ter e talvez fosse verdade. "My shallow heart's the only thing that's beating" Sabia que ainda estava acordada por sentir o corpo em movimento em direção ao fim daquela rua, que aparentava ser sem saída. O coração batia, lento e preguiçoso, ou talvez fosse impressão minha. No fim, só andava a procura de uma emoção diferente. Um riso em momento inapropriado, uma bobeira dita ao pé do ouvido que faz o maior sentido do mundo, algo que de fato abalasse as estruturas estáticas em que eu estava presa.

"Sometimes I wish someone out there will find me 'til then I walk alone". É possível que alguém ache onde me escondi no meio da multidão, ou talvez seja eu quem deva achar um jeito de sair dali. No fim, tudo fazia parte de uma sucessão de eventos que não sabia o que acarretaria. Era melhor parar de pensar. Caminhar sozinha em direção ao desconhecido parecia mais pertinente naquele momento...

(* Boulevard of Broken Dreams -Billie Joe Armstrong)